Por que seriam necessários extintores de incêndio para a partida do motor?

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Quando os motores radiais caíram em desuso com as mudanças na tecnologia, o extintor de incêndio externo e a pessoa que o operava também caíram em desuso. [Shutterstock]

A: Nas décadas de 1940 e 1950, os motores radiais de pistão eram a norma nas aeronaves – tanto para a aviação geral quanto para operações comerciais. Devido ao design, o óleo tem tendência a acumular-se nos cilindros inferiores destes motores. Normalmente, isso cria uma nuvem de fumaça azul durante a partida do motor – mas se houver muito óleo, há chance de incêndio.

Isso foi apenas parte do desafio. A partida de um motor radial requer que o motor esteja preparado, e isso requer alguma habilidade.

Muito pouco prime e o motor teria dificuldade e não daria partida.

Muita escorva e o motor iria inundar - e na pior das hipóteses, haveria um forte tiro pela culatra seguido por um incêndio de indução devido à escorva excessiva. A preparação excessiva durante a partida do motor é um risco em uma partida a quente – isto é, quando o motor está quente porque a aeronave está fazendo vários voos por dia.

Os extintores de incêndio foram montados sobre rodas para facilitar o transporte, pois eram muito grandes e pesados ​​para serem carregados por uma pessoa.

Quando os motores radiais caíram em desuso com as mudanças na tecnologia, o extintor de incêndio externo e a pessoa que o operava também caíram em desuso.

Ligar um motor radial depois de ter estado inativo por algum tempo pode ser um desafio extra. Há uma tendência ao overprime e às vezes há surpresas.

Já fui aquela pessoa com o extintor de incêndio de prontidão, durante a partida de uma aeronave bimotora da década de 1940 que estava em restauração. Os motores não funcionavam há mais de uma década, e quatro de nós estávamos por perto com extintores de incêndio, só para garantir.

Não tivemos nenhum incêndio (felizmente), embora tenhamos sido interrompidos pela aparição de um visitante não autorizado. Quando o motor direito deu partida, houve uma explosão (esperada) e uma nuvem de fumaça branco-azulada, que também era esperada. De repente, um rato de campo disparou para fora do escapamento (não esperado). Ele caiu aos meus pés e não tenho certeza de qual de nós ficou mais surpreso.

O rato ainda estava vivo e não parecia estar fisicamente ferido, mas parecia totalmente confuso e, francamente, um tanto insultado com a repentina expulsão de sua casa. O rato saiu correndo e não nos incomodou novamente.

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