Tiempo Libre embarca em ‘Valves’, da diretora de ‘Autoerotic’ Andrea Hoyos
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Tiempo Libre embarca em ‘Valves’, da diretora de ‘Autoerotic’ Andrea Hoyos

Aug 22, 2023

Por John Hopewell

Correspondente Internacional Chefe

LOCARNO — Tiempo Libre, produtora sediada em Lima por trás do candidato peruano ao Oscar “Videofilia (e outras síndromes virais)”, embarcou em “Valvas” (“Valvas”), o segundo longa-metragem de Andrea Hoyos, cuja estreia em longas-metragens “Autoerótico, ” estabeleceu-a como uma das estrelas em ascensão da indústria cinematográfica ainda em expansão do Peru.

Verony Centeno, atriz peruana com significativa experiência em cinema e dança, é a protagonista do filme.

Hoyos está em Locarno como parte do Clube de Diretores do Open Doors, seu principal projeto e plataforma de talentos na América Latina. Ela também está exibindo “Autoerotic” como parte de suas exibições de Portas Abertas.

O sucessor de Hoyos, “Valves”, agora está instalado na Episodio 14, sua principal produtora e também sediada no Peru, e na Tiempo Libre. Lady Vinces e Juan Daniel Férnandez Molero, do Peru, atuam como produtores. “Videofilia” ganhou o Rotterdam Tiger Award.

Em desenvolvimento, e em busca de mais coprodutores, disse Hoyos, “Valves” é descrito como um road movie que aborda temas como masculinidade trans, relacionamentos e medo do desconhecido.

Trata-se de Verony, uma jovem dançarina, que acompanha sua parceira, Marte, fotógrafa, em seu processo de transição de gênero.

Ambos decidem fazer uma viagem ao litoral norte do Peru, onde passam o Réveillon com a família de Marte. No norte, conchas de espondilos estão sendo trazidas dos mares. Estes “despertam uma conexão com seres do 'Além'”, diz a sinopse. “Tanto Verony quanto Marte temem que possam precisar seguir caminhos diferentes, tanto nas viagens quanto na vida”, finaliza.

“É um filme que fala sobre a resistência à mudança e a necessidade de transformação. É o maior projeto que comecei a escrever neste momento e também o mais pessoal. As dores do amor, da dor e do gênero se entrelaçam em um universo de fantasia que retrata nossos medos reais”, disse Hoyos à Variety.

O filme também procura continuar o foco de Hoyo no que ela chama de “narrativas sobre o que significa habitar certos corpos, marcados por sexo e gênero”, temas que são proeminentes em “Autoerótico”.

Aclamado como uma voz nova no cenário cinematográfico peruano, “Autoerótico” começa como um drama sobre a maioridade, que soa totalmente verdadeiro seja nas cenas de Bruna, 15 anos, com sua melhor namorada, ou irritando-se com o último show de sua mãe. namorado ou usar um aplicativo de namoro para perder a virgindade o mais rápido possível.

Estrelado por Rafaella Mey como Bruna, “Autoerótico” logo se expande, porém, para explorar os direitos sexuais e reprodutivos em um Peru conservador.

Tendo estudado cinema na EPIC no Peru, Hoyos está atualmente concluindo um mestrado em cinema criativo na Catalyst (Berlim). Seu primeiro curta-metragem, “Arrecifes” de 2017, venceu a competição nacional de curtas-metragens do Peru. Parte do Berlinale Talents 2023, próximo projeto de instalação de Hoyos, é uma coprodução entre

Peru e Alemanha, intitulado “Crip <3”, um filme experimental que retrata o processo de diagnóstico de sua doença crônica, a disautonomia, como um diário utilizando novas mídias.